Em um castelo medieval, no início do século XIV, na região de Flandres na Bélgica foi criada a filha mais velha do Conde de Namur, Jean de Namur, e de sua mulher, Marie d'Artois: Blanche de Namur. No
belo castelo ela cresceu recebendo educação real. Diz a lenda que o Rei da Suécia, Magnus IV, viajou à França em busca de uma esposa e ao passar pelo condado de Namur ficou encantado pela beleza de Blanche. Arranjos feitos, casaram-se e Blanche de Namur deixou a Bélgica para nunca mais voltar. Na Suécia foi coroada Rainha da Suécia, Noruega e Escânia, teve filhos e uma vida agitada em que foi até acusada de ter envenenado sua nora e o filho mais velho, que, diz-se, em seu leito de morte acreditava que foi envenenado pela própria mãe. Hoje acredita-se que ambos morreram por causa da peste e não há provas de envenenamento. Ainda hoje, na Suécia, a Rainha Blanche de Namur é considerada uma das mais populares da Suécia por não se apresentar ao povo como uma rainha distante e deixar ser vista como uma pessoa comum.
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O rótulo destaca o prêmio: "Melhor Cerveja de Trigo do Mundo" |
A belga
Brasserie du Bocq decidiu fazer uma homenagem a essa figura histórica e para isso escolheu uma cerveja clara: uma
witbier. A
Blanche de Namur é uma cerveja de cor de palha, clara e com a turbidez característica do estilo. Seu aroma é suave e cítrico. No sabor, nenhum amargor e o cítrico aparece novamente e lembra limão. Leve e bem carbonatada, é bem refrescante e levemente adstringente no final. Muito boa cerveja e não é à toa que ganhou muitos prêmios desde 2009!
Ficha
País:
Bélgica
Tipo:
Witbier
Graduação alcoólica: 4,5%
Cervejaria:
Brasserie du Bocq
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